terça-feira, 22 de agosto de 2006

A Madeira e a alteração à lei das finanças regionais

Segundo aquilo que jornais conceituados dizem, a ilha da Madeira, está a viver um pouco às custas da União Europeia e do território Nacional Continental, pois segundo consta, a Madeira terá muitas dificuldades em subsistir economicamente sem as verbas destas duas regiões, o que me deixa um pouco triste, pois de acordo com os investimentos feitos por Portugal continental e pela União Europeia a Madeira devia ter capacidade para se auto sustentar, o que pelos vistos não se sucede, pelo menos de acordo com alguns estudos. A economia da ilha da Madeira vive sobretudo do Governo central, que representa cerca de 30% da riqueza criada na região. O turismo apenas representa 9,8 da riqueza criada na região, o que nos leva a concluir, que o turismo não é a grande fonte de riqueza da região. A Madeira recebeu entre 1986 (ano de adesão à União Europeia) e 2006, 1399,2 milhões de Euros, o que corresponde a cerca de 70 milhões de euros ano. A Madeira já atingiu a criação de 75% da média do Pib da União Europeia, o que revela que a Madeira não tem crise, enquanto grande parte do continente está exposto a ela (grande parte do país cria menos de 75% do Pib da União Europeia). O problema da Madeira, é que as receitas criadas pelo Governo regional são proporcionadas pelos fundos da União Europeia (estes vão acabar) e do Governo Português (estes vão diminuir), o que me leva a duvidar muito da sustentabilidade financeira da Madeira, mas é como tudo, ver para crer.
Esta é a guerra de Alberto João Jardim, que a meu ver refila sem razão (como já vem sendo hábito).
Os maiores cumprimentos