terça-feira, 7 de março de 2006

A sustentabilidade das infra-estruturas públicas no evoluir da ecónomia global

O meu nome é Lúcio Paulo Machado da Silva Balula, tenho 23 anos sou natural de Viseu residente em Mangualde, distrito de Viseu e estudante do curso de animação cultural no Instituto Superior de Ciências Educativas, venho por este meio expressar a minha preocupação no que toca à sustentabilidade das infra-estruturas nacionais, pois após a revolução de Abril, Portugal foi alvo de um enorme número de construções infraestruturais, algumas delas de grande porte e pro isso um dia terão de ser alvo de manutenção. Um dos problemas inerentes a todas estas manutenções de auto-estradas, estradas nacionais, bibliotecas, centros culturais, centros sociais, escolas secundárias, escolas primárias, escolas c+s, universidades, lares de idosos, institutos, autarquias, juntas de freguesia, hospitais, instalações ministeriais, instalações de corporações de bombeiros, instalações da protecção civil, instalações das forças de segurança e das forças militares, é se o aumento com o decorrer dos anos do número de infra-estruturas que foram fomentadas pelas necessidades do desenvolvimento, desenvolvimento este que a Europa muito ajudou a construir, pois depois da abertura de mercados e ainda a semelhança dos dias de hoje, a Europa ajuda Portugal economicamente através da atribuição de fundos para colmatar o atraso económico, que se deve à existência de uma economia deficitária já proveniente dos tempos da ditadura, só equilibrada(a economia) com a adesão á União Europeia com a atribuição dos Fundos Europeus a Portugal, que tem nestes últimos anos têm sido o pilar de equilíbrio para a entrada e saída de capitais no pais. Mas estes fundos estão a terminar pois deu-se a adesão de novos países à união europeia, que necessitam de receber também, para que se possam aproximar dos níveis de desenvolvimento da união europeia. União esta que provoca uma forte saída de capitais dos países menos desenvolvidos, e provoca uma diminuição do dinheiro que circula nestes países, como é o caso de Portugal. recordo que, a saída de dinheiro para o estrangeiro provoca uma diminuição do poder de compra, que por sua vez provoca uma diminuição dos impostos que são o que permite a manutenção das infra-estruturas nacionais, e pretendo saber se estas infra-estruturas terão uma manutenção assegurada no futuro. Recordo também que a compra de produtos estrangeiros por parte dos portugueses terá tendência a aumentar, devido à qualidade, preço e quantidade dos produtos produzidos pelas empresas dos países desenvolvidos, e também devido à extinção de algumas empresas nacionais ,que não revelem competitividade nesta guerra económica europeia que leva à diminuição de receitas do Estado, Estado este que é a fonte dos fundos necessários à manutenção de infra-estruturas, o que me leva a colocar este problema ao Partido Socialista e a todos os cidadãos.

Ass. Lúcio Paulo Machado da Silva Balula 23 anos