segunda-feira, 26 de março de 2007

O IKEA continua a dar que falar


Segundo o DN, Manuel Pinho, assinou ontem um contrato com o grupo sueco Swedwood e o município de Paços de Ferreira, que é uma prova concreta de que Portugal tem capacidade para atrair investimento estrangeiro. "Isto não é folclore, é algo de muito importante para uma indústria que emprega mais de 60 mil trabalhadores", frisou o Ministro da Economia.

O contrato ontem assinado nas instalações da Câmara de Paços de Ferreira, representa um investimento global de 135 milhões de euros. "É um projecto que vai criar 700 postos de trabalho directo e mais de mil de forma indirecta", sublinhou Manuel Pinho, considerando tratar-se de "uma grande vitória para a indústria do móvel, para Paços de Ferreira e para a economia nacional."

O presidente da autarquia pacense, Pedro Pinto, também se regozijou com a instalação da IKEA no seu município, manifestando a disponibilidade para acolher no concelho outros investimentos do grupo sueco. Um investimento que o presidente da Associação Empresarial de Paços de Ferreira, José Ribeiro, diz poder servir para "elevar os índices de exigência" de um sector cada vez mais voltado para o mercado externo.
As fábricas da IKEA serão construídas na freguesia de Seroa, junto à A42, que liga o Vale de Sousa à rede viária da Área Metropolitana do Porto.
A primeira unidade deverá estar concluída até ao fim do ano. A maior parte da produção, cerca de 90%, destina-se à exportação, cujas vendas deverão atingir um volume de negócios superior a 160 milhões de euros em velocidade de cruzeiro em seis anos. Em termos de componentes e matérias-primas, está previsto que o grupo sueco adquira cerca de 60% no mercado nacional.

Pois é, quando se fala do IKEA, é hoje em Mangualde prática corrente falar de Soares Marques, pois como todos se deverão recordar, o nosso edil, afirmou e reafirmou que existiam fortes possibilidades de o grupo sueco se instalar em Mangualde. O que se esqueceu de proferir, foi que Mangualde teria de concorrer com todos os municípios do país, já que a adjudicação da unidade fabril era feita segundo requisitos impostos pelo próprio IKEA. Requisitos estes que Mangualde não preenchia, já que nem sequer se encontrava entre os três finalistas do concurso. É pena que a visão económica do nosso Presidente esteja à altura das exigências, já que no que toca a política económica o nosso concelho tem deixado muito a desejar, pois todos sabemos a importância que tem a força económica num concelho.


Saudações Socialistas