quarta-feira, 17 de janeiro de 2007

A TRAGÉDIA NO IRAQUE

Segundo um relatório das Nações Unidas (UN), no Iraque no ano de 2006, cerca de 34 mil pessoas morreram e cerca de 36 mil ficaram feridas. O responsável pelo estudo afirmou, que os actuais números foram compilados com as informações obtidas junto do ministério iraquiano da Saúde, junto de unidades hospitalares espalhadas pelo país e junto de agências. O mais estranho é que os números oficiais do Governo do Iraque afirmam que apenas morreram cerca de 12 pessoas.
Quanto a mim, este é um país que sofre de um choque cultural muito intenso, e onde o problema só será resolvido quando houver um sentimento de união entre as várias etnias do Iraque, que obrigatoriamente derivará no âmbito de uma necessidade de paz, dada a calamidade da actual situação. O maior problema é que as mais variadas etnias existentes naquele país nunca estiveram unidas, pois a cultura iraquiana é pouco dada à mudança de valores, condição essencial a qualquer povo onde existe mais do que uma etnia, desde que significativas. Este cruzamento cultural tão necessário à paz no Iraque, é o que alguns sociólogos denominam de criação de sub-culturas, que em poucos anos acabam normalmente por se diluir na sociedade, e são também normalmente consideradas posteriormente como riqueza cultural e quase nunca um problema.
É óbvio que esta desmedida invasão ao Iraque por parte dos norte-americanos nunca deveria ter acontecido, pois era oficialmente sabido que aquela nação árabe não possuía qualquer armamento de destruição maciça, embora possui-se uma das mais cruéis ditaduras do mundo. Compreendo que a necessidade de impor uma democracia, naquela tão nação tão molestada pela maldade que normalmente representam todas as ditaduras, mas uma coisa é certa, Sadam Hussein, jamais criaria tanta dor como aquela que os americanos têm criado nestes 4 longos anos de guerra.
Saudações Socialistas